Ônibus do Recife para o interior de Pernambuco

Diversas cidades do interior de Pernambuco, seja no Agreste ou no Sertão, atraem turistas em eventos diversos como o Carnaval, Paixão de Cristo ou São João; dentre essas cidades, pode-se mencionar Caruaru, Petrolina, Salgueiro, Limoeiro, Carpina, e até mesmo Campina Grande, no agreste paraibano.

As tabelas abaixo informam: empresas de ônibus que fazem conexão, meios de contato, preços aproximados (em valores de junho de 2011) e tempo de viagem.

Sites das empresas de ônibus:

Progresso, Borborema, Expresso 1002.

Vale lembrar que Petrolina, a cidade mais distante do Recife, dispõe de um aeroporto com voos comerciais regulares pela TAM.

 


Recife tem melhor São João entre as capitais do Nordeste

No Nordeste, diversas cidades gabam-se de promover “o maior São João do Brasil e do Mundo”; as três maiores “concorrentes” localizam-se no interior dos Estados: Caruaru, em Pernambuco; Campina Grande, na Paraíba; e Mossoró, no Rio Grande do Norte.

Não é coincidência que todas essas cidades localizem-se no interior. As festas de São João originalmente marcavam o solstício de verão, que no hemisfério norte ocorre no final de dezembro, e no hemisfério sul ocorre no final de junho; o solstício antecipa a época de colheita das plantações, e era nessas cidades interioranas do Nordeste que se concentrava a produção de alimentos (principalmente milho e mandioca, não por acaso muito presentes nas comidas típicas juninas), enquanto a zona litorânea era usada pra a produção de açúcar.

Dentre as principais capitais do Nordeste (Fortaleza, Natal, Joao Pessoa, Recife, Maceió e Salvador), é em Recife que o turista terá mais opções de aproveitar os festejos juninos – é bom ressaltar, entretanto, que mesmo esses festejos do Recife não se comparam às grandes festas juninas do interior.

Veja a programação do São João em Recife para o ano de 2011.

Com o slogan “São João tradicional a gente faz na Capital”, Recife terá seis polos de animação este ano, incluindo o recém-inaugurado Parque Dona Lindu,  onde será a abertura da festa, em 8 de junho, às 20 horas.

O ciclo junino da capital pernambucana começa com o concerto especial da Orquestra Sinfônica do Recife, que terá as participações dos homenageados deste ano: a forrozeira Terezinha do Acordeon e o Quinteto Violado, grupo que comemora 40 anos de trajetória artística.

Além do Parque Dona Lindu, a festa contará com os polos do Sítio Trindade, Pátio de São Pedro, Praça Arsenal da Marinha (Recife Antigo), Rua da Tomazina e Nascedouro de Peixinhos.

Durante 22 dias, a programação preparada pela Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife valoriza o autêntico forró e o talento dos músicos regionais, o bailado das quadrilhas juninas e a religiosidade das procissões, bem como a culinária típica.

A festa conta com 355 artistas, concursos de quadrilhas, caravanas do forró com shows itinerantes (incluindo o famoso Trem do Forró), cidade cenográfica, brincadeiras e adivinhações populares para o público infantil, Mostra de Culinária Afro, Desfile das Bandeiras e Procissão dos Santos Juninos.

No Chevrolet Hall, ocorre um evento privado (ingresso na casa dos R$ 65) chamado São João da Capitá, com a presença dos grupos de axé da Bahia.


Moda no Agreste pernambucano

O Agreste pernambucano, na transição entre a Zona da Mata e o sertão, historicamente caracterizou-se por ter uma economia baseada em recursos naturais, como agricultura e criação de gado; em décadas recentes, graças à influência de Caruaru (capital do agreste pernambucano) e suas grandes feiras, o setor de comércio (principalmente roupas e confecções) teve grande crescimento.

darttroidIsso levou ao surgimento de cerca de 20 mil pequenas empresas confecções na região, abrangendo Caruaru, Toritama, Santa Cruz do Capibaribe, Brejo da Madre de Deus, Taquaritinga, Gravatá e Surubim; com esses números, o polo de confecção do Agreste já é considerado o segundo maior do País, atrás apenas de São Paulo.

Nude, flúor, brilhos, estampas multicoloridas, T-shirts com ilustrações pop, saias de cintura alta, leggings metalizadas, tecidos com lurex, apliques de lantejoula, jeans com bordados, navy, safári. Tem de tudo um pouco. Mas ainda é preciso ter paciência para cascavilhar. Ao contrário das grifes que figuram nas passarelas e nos editoriais, a maioria das confecções do Agreste não tem cuidado em seguir uma continuidade de estilo na tendência explorada. “Os donos dessas empresas têm uma cultura de feira. Produzem mercadoria para consumo imediato, sem se importar com a fidelização do cliente”, analisa o estilista e consultor de moda Leopoldo Nóbrega.

Buscando se organizar para atingir um público mais qualificado, donos de confecções de Santa Cruz do Capibaribe lançaram recentemente a quarta edição do Guia da moda pernambucana, com direito a desfile, showroom e rodada de negócios. O catálogo, que traz 37 marcas, foi promovido pela Associação dos Confeccionistas de Santa Cruz do Capibaribe (Ascap)  e pela Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe. Dez mil exemplares serão distribuídos gratuitamente em todo o território nacional.

iska-vivaDe preferência sem levar em consideração os nomes esdrúxulos das marcas, como Dar’ttroid, Havair, Kikorum e Kanyon Radical, é possível fazer uma boa produção de verão com os looks mostrados nos desfiles. Para os homens, o estilo surfwear é sempre bem representado pelas Sport Company, Joggofi e Rota do Mar. O mesmo vale para o beachwear, com biquínis listrados, estampas geométricas e cores quentes, da Areia Molhada e Iska Viva.

A Officio Próprio apostou em polos listradas e aplicação de paetês nas T-shirts. Esta última peça foi a aposta da Tutti-Frutti, que veio com estampas de desenhos animados, referência clara ao estilista Alexandre Herchcovitch. A grife também apostou nas leggings em tons vivos e metalizados. Estampas, desta vez de oncinha, também foram as estrelas da Ragazze di Rio, que apostou em vestidos soltos. Modelos bandage dress ombré, mais ajustados, com um ombro só, bem anos 80, ganharam estampa metalizada na barra pela Purpurina.


Hotel Ibis em Caruaru

Caruaru, no Agreste pernambucano, oferecerá em breve seu primeiro hotel de marca internacional. Orçado em R$ dez milhões e com cem quartos, o Ibis, uma das bandeiras do grupo francês Accor, será construído  na Avenida Agamenon Magalhães, no Bairro Maurício de Nassau, o principal da cidade.

A construção do hotel decorre por causa do grande fluxo de viajantes de negócios na denominada Capital do Agreste; Caruaru é importante entreposto comercial que atende diversas cidades no interior nordestino (diversas feiras ocorrem em Caruaru). Além disso, a cidade vem despontando, no interior, como um polo educacional e médico para os municípios do entorno.

A bandeira Ibis é conhecida por agregar uma relação equilibrada de custo-benefício, procurado tanto por turistas como homens de negócios. O hotel de Caruaru  seguirá o padrão Coquelicot, com apartamentos que oferecem piso de madeira laminado, conexão à internet e TVs em LCD, entre outros.

As diárias estão previstas entre R$ 89 e R$ 99; essas tarifas serão mais baixas no fim de semana, quando a taxa de ocupação do principal segmento, o de negócios, cai um pouco.

Esse anúncio de um novo hotel em Pernambuco segue a outros, indicando que o setor hoteleiro passará por crescimento no Estado.

Em Boa Viagem, em fevereiro passado, foi inaugurado o Vela Branca Praia Hotel, no local antes ocupado o Hotel da Praia, fechado há cinco anos. Outra unidade do grupo Accor, também em Boa Viagem, anunciada em abril do ano passado; o hotel faz parte de um investimento conjunto da Accor e do Grupo WTorre Engenharia.

Em Petrolina, também estão sendo investidos R$ 10 milhões na construção de um hotel da bandeira Ibis, dessa feita em sociedade com a Fundação dos Economiários Federais (Funcex). O Ibis Petrolina terá 102 apartamentos, distribuídos em seis andares; aprevisão é que o empreendimento esteja pronto até o final do ano.